Método de execução: Garrote

em 26/10/2012


Saudações meus amigos...Hoje dou continuidade a serie de postagens que retratam antigos métodos de execução. O método de hoje, também usado como forma de tortura, é o Garrote. Preparem-se pois mais uma vez o ponto chave do texto é a capacidade do homem em causar a dor a seus semelhantes...

O Garrote, ou Garrote Vil, foi um método de execução e tortura amplamente utilizado na Espanha, desde a idade média. Sendo ele, o método oficial de execução de 1820 até 1978, quando a pena de morte foi abolida no país.

O Garrote também foi utilizado em países Ibero-Americanos, durante o período de conquista da América. Esse foi o instrumento usado para matar o então imperador Inca, Atahualpa, em 1533. Reza a lenda que Atahualpa prometeu aos espanhóis que, esses ganhariam uma quantidade de ouro suficiente para encher uma sala igual a que eles estavam, desde que com isso ele fosse libertado. Acordo firmado, mas mesmo em posse do ouro o comandante espanhol Francisco Pizarro, não deu a liberdade ao imperador, que foi julgado e condenado a morte na fogueira, mas ele acabou aceitando se converter a cristianismo, sendo assim ele seria executado no garrote.

Esse método consistia em uma estrutura de madeira com um colar de ferro, com uma rosca na altura da nuca. Conforme o parafuso era apertado, ele penetrava na coleira, e quebrava o pescoço da vítima. O processo era de certa forma lento, e antes de atingir o seu objetivo, provocava dores imensas na vítima.  Quando usado como método de tortura, a intenção era aplicar pressão apenas o suficiente para causar dor e asfixia não letal, em seguida a pressão da rosca era removida, para logo em seguida ser aplicada novamente, podendo passar horas nesse processo.

O garrote era um método parecido com a decapitação, porém a decapitação era reservada à pessoas que possuíam grande poder aquisitivo, por esse ser um método mais rápido e praticamente indolor para a vítima. 



Quando amanhecer, você já será um de nós...

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