Massacre de Mountain Meadows

em 10/01/2014


Esse foi um massacre em massa que aconteceu em Mountain Meadows, território do Utah, cometido por um grupo Mórmon e nativos indígenas da tribo dos Paiutes em 11 de setembro de 1857. O incidente iniciou com um ataque, e rapidamente se transformou em um cerco, e culminou no assassinato de migrantes. Todos os migrantes, exceto 17 crianças com menos de 6 anos, foram mortos. O número de mortos é incerto, acredita-se que cerca de 120 pessoas perderam a vida nesse episódio. Após o massacre, os corpos das vítimas foram deixados no local, até entrarem em decomposição, e as crianças sobreviventes foram adotados por famílias locais.

A história

Em meados de 1857, um grupo de 40 famílias oriundas do Arkansas se uniram para atravessar o oeste dos Estados Unidos rumo à Califórnia. Eram liderados por Alexander Fancher. Naquela época, o território do Utah, atual estado do Utah, enfrentava a Guerra Mórmon de Utah (não confundir com guerra Mórmon do Missouri), um grande conflito entre o governo e os Pioneiros Mórmons, que temiam serem novamente expulsos do local. Em razão disso, Salt Lake City tornara-se um dos principais focos de guerrilha nos Estados Unidos.

Durante sua rota ao oeste do país, o grupo imigrante seguiu viagem pelo território do Utah. Embora o grupo estivesse bem equipado, armado e organizado, muitos de seus animais estavam debilitados, o que fez com que o grupo decidisse repousar em Moutain Meadows, uma montanha situada cerca de 55 quilômetros ao sul de Salt Lake City. Os colonos Mórmons, juntamente com os Paiutes - nativos americanos da região - desconfiavam da intenção dos membros da caravana. Na época era comum preconceito contra os Mórmons, e como havia uma disputa armada em curso, os ânimos estavam altamente exaltados, por parte da milícia Mórmon.


Os nativos indígenas da região também guardavam um sentimento antagonista contra o povo do Leste americano (região a que pertencia a caravana), que, de acordo com eles, não compartilhavam o sentimento de fraternidade para com eles. Devido ao clima de insegurança, e até um sentimento revanchista por parte dos indígenas, que muitas vezes foram mortos e torturados por grupos de colonos vindos do leste, e também a desconfiança dos colonos Mórmons, ocorreu o primeiro ataque contra os membros da caravana entre os dias 8 e 9 de setembro de 1857.

A tensão toma conta

A caravana atacada em monte Meadows não era a única que, naquela época, se deslocada do leste para o oeste. Na verdade essa migração era muito comum, e muitas vezes não era bem vista pelos moradores locais, já que esses migrantes muitas vezes, enquanto seguiam seu curso, acabavam invadindo involuntariamente, ou não, as áreas de terra dos habitantes locais. Haviam muitos relatos de maus tratos contra os índios, promovidos por membros desses grupos. Isso tudo acabou gerando um certo sentimento de repúdio nos colonos locais, contra esses grupos migrantes, sobretudo nos grupos Mórmons, tidos pelo povo do leste como conspiradores, por estarem envolvidos na guerra Mórmon, também conhecida guerra de Utah. Esses membros da igreja Mórmon eram constantemente hostilizados pelos migrantes.

O conflito conhecido como guerra Mórmon começou principalmente porque o governo dos EUA receava que os Mórmons, pelo sucesso econômico surpreendente que vinham tendo, tivessem a ambição de emancipar o Utah do resto do país. Enquanto que os colonos alegavam que simplesmente instalaram-se na região oeste pois era o único lugar onde não eram perseguidos, sendo a chave para o seu sucesso a união dos seus membros, onde as formas de corrupção não se desenvolviam. Estes afirmavam que não pretendiam dividir ou dominar o país, e sim pregar o evangelho de Jesus Cristo. Esse conflito teve como agravante a política desastrada do governo local, o que era usado como argumento pelo governo americano para fundamentar seus receios com relação a uma possível guerra separatista. Dessa forma foram designadas tropas para o local. Os colonos com medo de serem expulsos de suas propriedades pelo exército, também resolveram formar um exército. Não houveram conflitos sérios entre ambos os lados, mas a região vivia sob imensa tensão.

Brigham Young, presidente da Igreja e governador do território, e seus conselheiros formaram políticas baseadas na preparação para a guerra que poderia acontecer. Eles instruíram as pessoas a economizar grãos e a preparar-se para guardá-los nas montanhas caso precisassem fugir para lá quando as tropas chegassem. Nem uma semente de grão deveria ser perdida ou vendida a mercadores ou migrantes de passagem. As pessoas também estavam guardando munição e mantendo suas armas de fogo em ordem, e os milicianos do território foram postos em alerta para defender o território contra a aproximação das tropas, se necessário.


Essas ordens e instruções foram espalhadas para os líderes em todo o território. Brigham Young e outros líderes pregaram ardentemente contra o inimigo que percebiam no exército que se aproximava e buscaram aliança com os índios para resistir às tropas.

Brigham Young
Essas políticas de guerra exacerbaram as tensões e conflitos entre os migrantes que iam em direção à Califórnia e os colonos Santos dos Últimos Dias conforme as caravanas passavam pelos assentamentos de Utah. Os migrantes ficavam frustrados quando não conseguiam se reabastecer no território como esperavam. Tiveram dificuldades para comprar grãos e munição e seus rebanhos, alguns dos quais contendo centenas de cabeças de gado, tinham que competir com os rebanhos dos colonos pelo pasto e água limitados ao longo do caminho.

Algumas histórias tradicionais de Utah sobre o que ocorreu em Mountain Meadows incorporaram a alegação de que envenenamento também contribuiu para aumentar o conflito — os migrantes do Arkansas teriam deliberadamente envenenado uma nascente e uma carcaça de boi próximos à cidade de Fillmore, no centro de Utah, causando doença e morte dentre os índios locais. De acordo com essa história, os índios enfureceram-se e seguiram os migrantes até Mountain Meadows, onde teriam cometido a atrocidade sozinhos ou forçado hesitantes colonos Santos dos Últimos Dias a unirem-se a eles no ataque. A pesquisa histórica mostra que essas histórias não são precisas.

Embora seja verdade que parte dos rebanhos dos migrantes estivesse morrendo ao longo do caminho, inclusive próximo a Fillmore, as mortes pareceram resultado de uma doença que afetou os rebanhos nas jornadas da década de 1850. Os humanos contraíam a doença dos animais infectados através de cortes, ferimentos ou pelo consumo da carne contaminada. Sem essa compreensão moderna, as pessoas suspeitavam que o problema tivesse sido causado por envenenamento.

O plano de atacar a companhia de migrantes foi originado dentre a liderança local da Igreja em Cedar City, que havia sido recentemente alertada de que as tropas federais poderiam entrar a qualquer momento através da passagem ao sul de Utah. Cedar City era a última cidade na rota para a Califórnia para o reabastecimento de grãos e suprimentos, mas ali também os migrantes se frustraram. Produtos básicos não estavam disponíveis na loja da cidade e o dono do moinho cobrou um boi inteiro — um preço exorbitante — para moer algumas dúzias de medidas de grãos. Semanas de frustrações logo cobraram seu preço. Com a tensão crescendo, um dos migrantes alegou possuir a arma que matou Joseph Smith. Outros ameaçaram unir-se às tropas federais contra os Santos dos Últimos Dias. Alexander Fancher, capitão da caravana dos migrantes, repreendeu esses homens.

Alexander Fancher
As afirmações daqueles homens muito provavelmente foram ameaças vazias feitas no calor do momento, mas, no ambiente em transformação de 1857, os líderes de Cedar City levaram as declarações daqueles homens a sério. O delegado da cidade tentou prender alguns dos migrantes sob a alegação de intoxicação pública e blasfêmia, mas foi forçado a recuar. A companhia de carroças seguiu seu caminho para sair da cidade cerca de uma hora depois, mas os agitados líderes de Cedar City não estavam dispostos a deixar o assunto morrer. Planejaram chamar a milícia local para perseguir e prender os ofensores e talvez confiscar parte de seu gado. Carne e grãos faziam parte da comida que os Mórmons pretendiam usar para sobreviver se tivessem que fugir para as montanhas quando as tropas chegassem.

O prefeito de Cedar City, o comandante da milícia e o presidente de estaca Isaac Haight descreveram o descontentamento contra os migrantes e pediram permissão para chamar a milícia em um despacho expresso ao comandante distrital da milícia, William Dame, que vivia nas proximidades de Parowan. Dame era também presidente da estaca de Parowan. Após convencer um conselho a discutir o assunto, Dame negou o pedido. “Não dêem importância às ameaças deles”, escreveu ele no despacho de volta à Cedar City. “Palavras são como o vento: elas não injuriam ninguém. Mas se eles (os migrantes) cometerem atos de violência contra os cidadãos, informem-me imediatamente e tais medidas serão adotadas para assegurar a tranquilidade”. [James H. Martineau, “The Mountain Meadow Catastrophy,” July 23, 1907, Church Archives, The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints.]

Ainda querendo punir os migrantes, os líderes de Cedar City então formularam um novo plano. Como não podiam usar a milícia para prender os ofensores, persuadiriam os índios Paiute para darem à companhia do Arkansas uma “lição”, matando alguns ou todos os homens e roubando seu rebanho. [John D. Lee, Mormonism Unveiled: The Life and Confessions of the Late Mormon Bishop, John D. Lee (1877), 219.]

O ataque foi planejado para uma parte da caravana para a Califórnia que fugiu por uma passagem estreita do cânion do Rio Santa Clara, várias milhas ao sul de Mountain Meadows. Essa área estava sob a jurisdição da milícia do Fort Harmony, liderada por John D. Lee, que foi convencido a participar do plano. Lee era também um “fazendeiro indígena” fundeado pelo governo federal para os índios Paiutes locais. Lee e Haight tiveram uma longa conversa durante a noite sobre os migrantes, na qual Lee disse a Haight que acreditava que os Paiutes “matariam a todos, homens, mulheres e crianças” se fossem incitados a atacar. [Mormonism Unveiled, 220.] Haight concordou e os dois planejaram depositar toda a culpa pela matança aos pés dos índios.

John D. Lee
Os normalmente pacíficos Paiutes relutaram quando foram apresentados ao plano pela primeira vez. Apesar de ocasionalmente assaltarem os estoques de migrantes em busca de comida, não tinham tradição de ataques em larga escala. Mas os líderes de Cedar City prometeram-lhes uma pilhagem e os convenceram de que os migrantes estavam alinhados com as tropas “inimigas” que matariam os índios junto com os colonos Mórmons.

Em 6 de setembro, domingo, Haight apresentou o plano ao conselho de líderes locais que ocupavam posições eclesiásticas, civis e militares. O plano encontrou resistência dos que o ouviram pela primeira vez, produzindo um acalorado debate. Finalmente, o conselho de membros perguntou a Haight se ele havia consultado o Presidente Brigham Young a respeito. Respondendo que não, Haight concordou em enviar um mensageiro expresso a Salt Lake City com uma carta explicando a situação e pedindo orientação.

O cerco de cinco dias

Mas, no dia seguinte, pouco antes de Haight enviar a carta a Brigham Young, Lee e os índios fizeram um ataque prematuro ao campo de migrantes em Mountain Meadows ao invés de no local planejado no cânion de Santa Clara. Vários dos migrantes foram mortos, mas os que sobraram resistiram ao ataque, forçando um recuo. Os migrantes rapidamente organizaram seus carroções em círculo, protegendo-se dentro dele. Dois outros ataques ocorreram nos dois dias seguintes dos cinco que durou o cerco.


Após o ataque inicial, dois milicianos de Cedar City, julgando ser necessário conter a volatilidade da situação, atiraram em dois cavaleiros migrantes descobertos poucas milhas fora do círculo. Eles mataram um dos cavaleiros, mas o outro escapou e voltou para o círculo, levando a notícia de que os matadores de sua companhia eram homens brancos, não índios.


Os conspiradores foram apanhados em sua teia de enganos. Seu ataque aos migrantes tinha falhado. Seu comandante militar logo saberia que eles tinham grosseiramente desobedecido suas ordens. Um despacho havia sido enviado a Brigham Young em Salt Lake City. Uma testemunha do envolvimento dos brancos havia espalhado a notícia dentre os migrantes. Se os migrantes sobreviventes fossem libertados e seguissem seu caminho para a Califórnia, logo se espalharia a notícia de que os Mórmons estavam envolvidos no ataque. Um exército já se aproximava do território e, se a notícia da participação da milícia no ataque chegasse a eles, as ideias a respeito dos Mórmons serem conspiradores seriam confirmadas, o que  resultaria em ação militar retaliatória que ameaçaria suas vidas e as vidas de seu povo. Além disso, esperava-se para qualquer dia a chegada de outras caravanas de migrantes para a Califórnia em Cedar City e depois a Mountain Meadows.

Ignorando a decisão do conselho

Em 9 de setembro, Haight viajou a Parowan com Elias Morris, um dos dois capitães da milícia e seu conselheiro na presidência da estaca. Novamente, pediram permissão a Dame para convocar a milícia e, novamente, Dame reuniu o conselho de Parowan, que decidiu que homens deveriam ser enviados para ajudar os combalidos migrantes a prosseguir em seu caminho em paz. Posteriormente, Haight lamentou: “Eu daria um mundo, se o tivesse, se tivéssemos sustentado a decisão do conselho”. [Andrew Jenson, notas da conversa com William Barton, Jan. 1892, arquivo Mountain Meadows, Jenson Collection, Church Archives.]

Ao invés, quando a reunião terminou, Haight e seu conselheiro encontraram Dame sozinho e compartilharam com ele informações que não tinham dito ao conselho: os migrantes encurralados provavelmente sabiam que homens brancos estavam envolvidos nos ataques iniciais. Essa informação levou Dame, agora isolado do moderado consenso de seu conselho, a repensar sua decisão anterior. Tragicamente, ele cedeu. Quando a conversa terminou, Haight achou que tinha sua permissão para usar a milícia.

Na chegada a Cedar City, Haight imediatamente convocou duas dúzias de milicianos, a maioria policiais, para juntar-se aos que já esperavam próximo ao acampamento dos migrantes em Mountain Meadows.

O massacre

Na sexta-feira, 11 de setembro, Lee entrou no acampamento dos migrantes com uma bandeira branca e, de certa forma, convenceu-os a aceitar termos perigosos. Ele lhes disse que a milícia os escoltaria em segurança na passagem pelos índios de volta a Cedar City, mas tinham que deixar para trás seus bens e entregar as armas, sinalizando aos índios suas intenções pacíficas. Os desconfiados migrantes debateram o que fazer, mas, no fim, aceitaram os termos, já que não tinham alternativa melhor. Estavam sitiados há dias, com pouca água, os feridos estavam morrendo e não tinham munição suficiente para suportar mais um ataque.

Como combinado, as crianças mais novas feridas deixaram o acampamento primeiro, levadas em dois carroções, seguidos pelas mulheres e crianças que podiam andar. Os homens e garotos mais velhos ficaram por último, cada um escoltado por milicianos armados. A procissão marchou por cerca de uma milha até que, num sinal previamente combinado, cada miliciano virou-se e atirou no migrante próximo a ele, enquanto os índios saíram de seus esconderijos para atacar as aterrorizadas mulheres e crianças. Os milicianos que acompanhavam os dois primeiros carroções mataram os feridos. Apesar dos planos de culpar os Paiutes pelo massacre — e dos persistentes esforços posteriores em fazê-lo —, Nephi Johnson depois susteve que seus companheiros milicianos foram responsáveis pela maior parte da matança.


Comunicado tardio

A mensagem expressa de resposta do Presidente Young a Haight, datada de 10 de setembro, chegou em Cedar City dois dias depois do massacre. Sua carta relatava notícias recentes de que não havia tropas do exército americano em condições de alcançar o território antes do inverno. “Portanto, vejam que o Senhor respondeu nossas preces e, novamente, evitou a desgraça concebida para cair sobre nossas cabeças”, escreveu ele.

“No que diz respeito às caravanas de migrantes passando por nossos assentamentos”, prosseguiu Young, “não devemos interferir nelas antes de serem notificadas a seguirem seu curso. Vocês não devem se meter com elas. Esperamos que os índios façam o que acharem melhor, mas vocês devem tentar preservar um bom relacionamento com eles. Não há outras caravanas indo para o Sul, que eu saiba. (…) Os que estão lá devem deixá-los ir em paz. Apesar de precisarmos estar alertas e sempre prontos, devemos também possuir a nós mesmos com paciência, preservando-nos e tendo sempre em mente os mandamentos de Deus.” [Brigham Young to Isaac C. Haight, Sept. 10, 1857, Letterpress Copybook 3:827–28, Brigham Young Office Files, Church Archives.]

Consequências

As 17 crianças sobreviventes, consideradas “novas demais para contar histórias”, foram adotadas por famílias locais. Representantes do governo resgataram as crianças em 1859 e as devolveram aos membros de suas famílias no Arkansas. O massacre ceifou cerca de 120 vidas e afetou irremediavelmente as vidas das crianças sobreviventes e de seus parentes. Um século e meio depois, o massacre permanece sendo um assunto profundamente doloroso para seus descendentes e outros parentes.

Embora Brigham Young e outros líderes da Igreja em Salt Lake City tenham sabido do massacre logo após o ocorrido, a percepção da extensão do envolvimento dos assentados e os terríveis detalhes do crime só chegaram aos poucos ao longo do tempo. Em 1859, eles desobrigaram de seus chamados o presidente de estaca Isaac Haight e outros proeminentes líderes da Igreja em Cedar City que tiveram participação no massacre. Em 1870, excomungaram Isaac Haight e John D. Lee da Igreja.

Em 1874, um juri territorial acusou judicialmente nove homens por sua participação no massacre. A maioria deles eventualmente foi presa, embora apenas Lee tenha sido julgado, condenado e executado pelo crime. Outros acusados tornaram-se provas do Estado e outros ficaram foragidos da lei por muitos anos.

Execução de John D. Lee
As famílias dos homens que planejaram o crime sofreram com o ostracismo imposto por seus vizinhos ou com alegações de que maldições haviam caído sobre eles. Por décadas, os Paiutes também sofreram injustamente, pois muitos os consideravam culpados pelo crime, chamando-os e a seus descendentes de “quemiadores de carroções”, “selvagens” e “hostis”. O massacre tornou-se uma mancha indelével na história da região.


Hoje, alguns dos descendentes das vítimas do massacre e seus parentes são Mórmons. Esses indivíduos estão em uma posição incomum, pois sabem como é ser um membro da Igreja e também um parente de vítima.





Fontes: Wikipédia e Marcelo Todaro

Quando amanhecer, você já será um de nós...

6 comentários:

  1. Até hoje o povo mórmom lamenta pelo que houve. Mas como foi bem colocado, os pioneiros mormons vinham sendo perseguidos desde a fundação da comunidade religiosa em 1830, quase 3 decadas ate o incidente de Mountain Meadows... Infelizmente o grupo que atacou os emigrantes ficaram assustados, pois haviam chegado a poucos anos a regiao de Salt Lake, que como o nome diz é um lago salgado, uma região muito inóspita, os pioneiros nao ia querer ser expulsos novamente, num impulso um grupo de membro atacou a caravana iniciando o incidente, algo muito lamentável.

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    1. As perseguições contra os Mórmons contribuíram e muito para com as hostilidades, mas isso não pode ser usado para retirar a culpa dos envolvidos...tampouco serve de motivo para esse grupo ter tentado colocar a culpa desse trágico evento nos indígenas...que certamente sofreram mais que os religiosos...

      Também é abominável que os demais grupos mórmons sofressem hostilidades por parte dos demais americanos, baseado nos eventos mencionados acima, já que esse evento foi responsabilidade de um pequeno e exaltado grupo.

      Não podemos julgar todo um povo baseado apenas na ação de uns poucos...

      Grato pela participação amigo Daniel...

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  2. Obrigado, boa postagem, mas não é "emigrante" e sim "migrante" blz?

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  3. e eram homens de um Tal ou uma tal divindade............ DEUS

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    1. O ser humano defende suas crenças com grande vigor, contrariando muitas vezes as premissas dessa mesma crença.

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  4. Gente louca ,bando de fanáticos e gananciosos! Deus esta sempre no meio desse povo, gracas ao universo não tenho religião, a religião é o caminho para a morte intelectual e material!

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