Assombrações no Porto Velho Hotel - Rondônia

em 30/08/2015


Saudações amigos e amigas atormentados. Hoje volto a trazer para vocês uma postagem da série "Histórias e Lendas brasileiras". O texto a seguir fala das supostas assombrações que estariam atormentando alguns funcionários do antigo Porto Velho Hotel, atualmente prédio onde funciona a Unir-Centro, em Porto Velho - RO.

Um fenômeno sobrenatural vem acontecendo no centro histórico da capital: fantasmas e vultos de outro mundo foram vistos perambulando pelo interior do prédio da Unir-Centro.

Assustados e surpresos, alguns vigilantes e guardetes do turno da noite juram terem visto inúmeras manifestações fantasmagóricas fazendo mungango para os vivos nos corredores do outrora Porto Velho Hotel.

São tantas as manifestações do além nos corredores e escaninhos do suntuoso bem cultural dos porto-velhenses que em 2013 chegou a ser cogitada a instalação de câmeras bisbilhoteiras para captar imagens das entidades que passeiam de madrugada pelas instalações da obra neocolonial projetada pelo arquiteto Leogrin de Vasconcelos Chaves, com acompanhamento técnico do engenheiro José Otino de Freitas.

Construção do antigo Hotel

Sua construção teve início em 1948, no governo de Joaquim Araújo Lima, e foi concluída em 1953, no governo de Jesus Bulamarque Hosana.


No espaço da famosa Varanda Tropica daquele edifício, ali se apresentou o conjunto Bossa Nova, composto pelos músicos: Paulo Santos, no violão; Ricardo, na bateria; Bainha, Cabeleira e o nego Leônidas fazendo a percussão; João Henrique e Manga Rosa, no sax e flauta; e Dinoel, na guitarra.

O Porto Velho Hotel foi desativado em 1969 e no ano de 1975, o governador Humberto Guedes utilizou o prédio como Palácio das Secretarias, o que descaracterizou a parte interna do antigo hotel.

Com a criação do Estado de Rondônia, o imóvel passou a ser ocupado pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), e após a construção do seu campus passou a ser apenas a sede da reitoria da universidade.


Uma curiosidade a respeito do engenheiro da obra

Diz a lenda que José Otino de Freitas, engenheiro responsável pela obra de construção do Hotel, após um mês do falecimento da sua esposa, dona Esmeralda, em 1942, teria participado de uma sessão espírita, onde ocorrera o fenômeno da comunicação entre mortos e vivos, tendo o espírito de Bezerra de Menezes, que havia sido um conhecido espírita da época, se manifestado naquela ocasião, fazendo algumas pregações e outorgando conselhos aos que participavam daquela fantástica experiência. Depois de tal experiência, Otino teria se tornado uma pessoa "altamente espiritualizada". 

As supostas assombrações

Teriam os espíritos desses nobres edificadores teriam voltado para inspecionar e avaliar a destinação prescrita ao bem histórico? Ou será que, acometidas de incontrolável saudosismo, as almas daqueles que curtiram os tempos áureos dos saraus, bailes e boêmias ali produzidos regressaram para revisitar o palco onde um dia tiveram flashes de felicidade e de grande emoção?

Se as aparições são frutos da imaginação ou do medo, não se sabe. O fato é que o professor Adilson Siqueira, hoje chefe de gabinete da reitora Berenice Tourinho, depois de escrever uma homenagem ao falecido filósofo Pedro Vicente Lourensatto, teve também uma experiência no mínimo curiosa: quando ativou a tecla ENVIAR do correio eletrônico, para destinar a matéria aos jornais locais, as lâmpadas fluorescentes do teto estouraram, uma sutil atmosfera permeou o ambiente, deixando o gabinete às escuras e provocando calafrios nas veias do militante do PSOL. O relógio marcava pontualmente seis da tarde, hora cabalística, pois nela se abre a perspectiva do contato com a dimensão transcendental - no dizer do bruxo e antropólogo Carlos Castañeda.

Jesuá Johnson, o Bubu, também disse em entrevista ao Globo Repórter ter visto fantasma - fantasma de um trem trotando por sobre os dormentes que representam boa parte dos homens mortos na construção da Ferrovia do Diabo.



Quando amanhecer, você já será um de nós...


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3 comentários:

  1. Feliz demais com essa reportagem. Meu avô era o engenheiro e essa história é verídica. Nao sabia que tinha feito essa reportagem e simplesmente ameiiiii

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  2. Feliz demais com essa reportagem. Meu avô era o engenheiro e essa história é verídica. Nao sabia que tinha feito essa reportagem e simplesmente ameiiiii

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