Sacerdote católico afirma que Vaticano sequestra menores para realização de "Festas Privadas"

em 18/04/2016


Um sacerdote católico assegurou em entrevista ao jornal La Stampa, que Emanuela Orlandi, uma jovem de 15 anos, foi sequestrada por altos prelados do Vaticano para fazer-la partícipe das festas sexuais que se realizam na Santa Sede.

Gabriel Amorth, de 85 anos e chefe dos exorcistas do Vaticano, nomeado por João Paulo II, tomou parte nas investigações que levam a cabo para esclarecer o desaparecimento da jovem, ocorrido em 1983, logo que saíra do apartamento onde vivia, na Cidade do Vaticano.

Amorth se apresentou como o encarregado de recrutar, assistido por gendarmes do estado papal, à meninas jovens para reuniões clandestinas.

"A rede envolve pessoal diplomático de uma embaixada estrangeira na Santa Sede. Penso que Emanuella acabou sendo vítima deste círculo", declarou o sacerdote.

Em entrevista ao jornal italiano "La Stampa" e reproduzida pelo jornal britânico "Telegraph", Amorth diz que o Vaticano está por trás do desaparecimento. Segundo ele, Emanuela foi sequestrada para participar de festas sexuais e seu corpo teria sido desmembrado.

"Isso foi um crime de motivação sexual. Festas eram organizadas, com um policial do Vaticano atuando como o 'recrutador' das meninas", disse Amorth.


O misterioso desaparecimento de Emanuela Orlandi

Emanuela Orlandi desapareceu no ano de 1983, e até hoje se desaparecimento não foi solucionado, o que levou muitas pessoas a criarem diversas teorias para o acontecimento. Abaixo poderemos conferir um pouco melhor essa história e algumas das teorias mais famosas.

Emanuela Orlandi (nascida em 14 de janeiro de 1968) foi uma jovem que desapareceu misteriosamente em 22 de junho de 1983. A vítima, filha de um cidadão do Vaticano, funcionário da Prefeitura da Casa Pontifícia, desapareceu em circunstâncias misteriosas com a idade de 15 anos.


Isso poderia parecer à primeira vista um desaparecimento "normal" de uma adolescente, mas logo se tornou um dos casos mais obscuros da história italiana que envolvem o Estado do Vaticano, o Estado Italiano, o Instituto para as Obras de Religião (IOR), a Banda della Magliana, o Banco Ambrosiano e os serviços secretos de vários países, pelo que ainda não foi totalmente resolvido.

Em junho de 2008, Sabrina Minardi, testemunha no julgamento contra a Banda della Magliana e ex-namorada do líder da gangue, Enrico De Pedis, afirmou que Emanuela Orlandi teria sido sequestrada, e em seguida, morta e jogada em um misturador de cimento em Torvaianica, pela organização criminosa de De Pedis. O criminoso, que possuía contatos com o arcebispo Paul Marcinkus através de Roberto Calvi (já que a Magliana injetava dinheiro no banco controlado pelo Vaticano) teria dito a ela que o sequestro foi uma ordem de Marcinkus, que queria enviar uma "mensagem para alguém acima deles". Segundo Sabrina, o pai da jovem Emanuela "terá visto documentos que não devia ter visto", sendo necessário mantê-lo calado. A publicação do depoimento Sabrina Minardi provocou protestos do Vaticano.


Em 14 de maio de 2012, a polícia italiana exumou o corpo do gangster De Pedis, depois de receber uma denúncia anônima de que um túmulo no Vaticano continha pistas sobre o paradeiro de Emanuela. O corpo de De Pedis estava realmente enterrado na Basílica de Santo Apolinário, juntamente com papas e cardeais, entretanto o corpo de Emanuela não foi encontrado. Segundo fontes, o cardeal Ugo Poletti, em “face a um montante tão conspícuo, deu sua benção” para o sepultamento do criminoso na Basílica.

Em maio de 2012, surge a versão do padre Gabriele Amorth, que afirmou que ela foi raptada por um membro da polícia do Vaticano para orgias sexuais, e então assassinada. Amorth diz que o incidente envolveu também os agentes de uma embaixada estrangeira não identificada. Outras fontes policiais afirmam que o sequestro foi feito por terroristas extremistas muçulmanos para exigir a libertação de Mehmet Ali Agca da prisão após ele ter atirado no Papa João Paulo II.

Fontes: Filosofia Imortal, Wikipédia e Uol

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9 comentários:

  1. Este é mais dos milhares de casos que envolve esta facção criminosa que se diz Igreja. Facção que deste seu principio sempre esteve com as mãos sujas de sangue. A começar por acusar milhares de pessoas de heresia somente para poder ficar com seus bens e além de que as maiorias das torturas eram feitas em mulheres por sádicos que gostavam de despi-las e abusar delas em nome do Santo Papa. Porcentagem de sua riqueza também feita à custa da escravidão onde grande parte dos diamantes, ouro e prata cavados por escravos iam para decorar o grande Vaticano.
    Nem é segredo que foi comprado pelo vaticano um complexo de apartamentos que continha uma sauna gay que seus integrantes frequentavam.
    E nem precisa falar do filme ganhador do Oscar de 2016, chamado “Spotlight – Segredos Revelados” que expôs a imensa quantidade de abusos feitos por padres em crianças.
    Quanto mais cavar, quanto mais cutucar, mais podre aparecerá desta facção criminosa que se considera Igreja dona do mundo.

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    1. Mais um ateu mimizento, vai morar na síria então, lá não tem cristianismo.

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    2. Anônimo, antes de escrever falando de mim faça uma força e usa esta coisa que se encontra entre suas orelhas.
      Ateu não acredita em Deus, sendo assim, cristão ou um islâmico radical na Síria não faria nenhuma diferença.
      Sou temente a Deus e sigo o que Jesus ensinou, mas isto não me obriga a acreditar em Igreja nenhuma. E um livro que tenho certeza de que vc nunca leu chamado de Bíblia, em nenhuma parte diz que temos que acreditar em Igrejas. Se vc quer ser conivente com estas atrocidades que são feitas por pessoas que se dizem cristãos, seja!
      Continue sendo mais um cúmplice destes crimes!

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    3. Concordo contigo Elson,sou ateu,mas respeito as convicções de outras pessoas,o que me da mais nojo
      é ver pessoas usando o nome de um deus e falando hipocrisias em nome dele.

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    4. Concordo contigo Elson,sou ateu,mas respeito as convicções de outras pessoas,o que me da mais nojo
      é ver pessoas usando o nome de um deus e falando hipocrisias em nome dele.

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    5. É isso aí Diego Falcão, valeu e tudo de excelente para vc!

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  2. A única surpresa é se tratar de uma garota...

    Para mim, ali reinavam - e reinma - práticas sexuais mais hardcore.

    Nojo da hipocrisia da igreja.

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  3. Realmente a igreja católica cometeu muitas atrocidades no decorrer da história e ainda deve cometer nos dias atuais, mas acredito que isso faça parte do poder. Onde há poder existe a prática de atrocidades. Isso é inerente ao ser humano. O ser humano é perverso, insano.

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  4. Isso não me espanta, grandes instituições sempre cometem atrocidades, aproveitam seu poder e influência pra isso. Um bom exemplo é o estado, pois todos sabem que estado e igreja eram um só, agora se separaram e cada um comete atrocidades do seu modo. Não estou dizendo que isso é culpa da religião, mas sim quem segue essa religião pra esconder seus podres.

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