Ivan Milat: O assassino de mochileiros

em 04/01/2013


O pior serial killer da Austrália dos tempos modernos, Ivan Robert Marko Milat era filho de imigrantes croatas, nascido em 1945. Não era fumante e também evitava bebidas alcoólicas. Milat trabalhou na construção de uma rodovia e devotou seu tempo de lazer a corrida de motocicletas, viajando off-road em um veículo com tração nas quatros rodas e caçando.

Os amigos presumiram que sua paixão por espreitar a caça estava restrita a objetivos de quatro patas, mas eles estavam enganados. Hoje, Milat esta condenado por sete assassinatos cometidos entre 1989 e 1992, e suspeito de outros, datando do final da década de 70.

Os Crimes
Uma caçada humana de dois anos na Austrália, atrás do depravado "assassino da mochila preta", começou em setembro de 1992, quando os andarilhos encontraram os restos decompostos de duas mulheres, na Floresta Estadual de Belanglo, perto de Sidney, em um ponto chamado Declive do Executor.

Os corpos foram identificados como de Caroline Clarck, 21 anos, e Joanne Walters, 22 anos, turistas britânicas vistas pela última vez com vida em Sidney, em 18 de abril de 1992, enquanto pediam carona para Adelaide.


A descoberta de dois corpos motivou uma pesquisa mais ampla, e a polícia logo encontrou uma cova rasa distante poucas milhas do primeiro local contendo os restos do esqueleto de James Gibson e Deborah Everist, ambos australianos. Os dois, de 19 anos, desapareceram em algum lugar entre Liverpool e Goulburn enquanto pediam carona para um festival de conservação em 9 de dezembro de 1989.

A mochila e a câmera de Gibson foram encontradas ao lado de uma estrada rual, dois meses depois, como se tivesse sido jogada de um carro que estivesse passando.

A pesquisa continuou. Em outubro, as autoridades encontraram os restos de Simone Schmidl, 21 anos, uma turista alemã, que desapareceu no mesmo trecho da estrada de Liverpool, ela pedia carona para Melbourne em 21 de janeiro de 1991. Seus óculos e equipamento para acampar foram encontrados em um arbusto próximo a Wangatta pequena cidade em Victoria. De acordo com o relatório médico, Simone foi amarrada, amordaçada e apunhalada diversas vezes.

Os corpos de outro casal de turistas alemães também foram encontrados, com os mesmos sinais dos anteriores: ferimentos de lâmina, e, no caso da mulher, ataque sexual e decapitação. Até este momento, a polícia tinha um serial killer a solta, mas sem a menor sombra de pistas. O indivíduo não deixava nenhum rastro, não havia sobreviventes ou testemunhas, o que tornava a investigação extremamente lenta.

A Caçada
Um homem chamado Paul Onions, britânico, relatou sua experiência na Austrália, quando pedia carona fora de Sidney. Ele foi abordado por um homem em uma caminhonete, que se apresentou como Bill. Depois de rodarem um pouco, "Bill" sacou uma arma anunciando o assalto. Onions fugiu, correndo por sua vida, escondendo-se entre arbustos enquanto o assassino disparava repetidamente em sua direção.

Lembrou-se de detalhes suficientes para um retrato falado, salientando o farto bigode do atirador. Neste meio tempo, os investigadores estavam revendo arquivos de crimes antigos quando se depararam com um caso de estupro, registrado contra Ivan Milat, conhecido por usar o apelido de Bill.

Em maio de 1994, um esquadrão aéreo de 50 oficiais invadiu a propriedade de Milat, em Eagle Valley, encontrando evidências, como as armas que foram usadas nos crimes e as peças de acampamento roubadas das vítimas.


Os detetives deduziram que Milat matou as vítimas, decapitou e usou a cabeça para prática de tiro ao alvo, justificando os inúmeros ferimentos à bala.

O julgamento
Em 31 de maio de 1994, Milat foi formalmente acusado de setes assassinatos, além do ataque a Paul Onions e diversas acusações de porte de arma. Em um julgamento de quatro meses, em 1996, o advogado de Milat tentou enfraquecer o caso da promotoria, apontando suspeitos alternativos.


Os jurados rejeitaram a manobra, condenando Ivan por todos os sete assassinatos em 27 de julho de 1996.

Milat recebeu seis sentenças de prisão perpétua, mais um período adicional de seis anos pela tentativa de assassinato de Paulo Onions.

Milat apelou da condenação de forma pouco usual, alegando que não havia agido sozinho. Nenhuma ação foi tomada em relação a este fato, mas Milat foi colocado sob severa segurança após uma tentativa frustrada de fuga.

Até o momento, mais nenhuma acusação foi registrada. Ivan Milat permanece preso em New South Wales.




Cena do filme "Wolf Creek", baseado em alguns crimes de Milat
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7 comentários:

  1. nao existem mais serial killer como antigamente, o que é uma pena

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    1. heuehueheu WTF !!

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    2. Não vir nada de mas quero ver é apotaria quer fala quer tem a quer

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    3. Menina deixa de ser estupida sua vadia sua vagabunda.

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    4. Ainda bem que prenderam esse diabo! Maldito! ! Que sofra nessa detenção e esteja sendo violentado todos os dias e torturado.

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  2. O que falta nesse país é exatamente isso: Coragem para se manter perpetuamente na cadeia aqueles que não tem condição alguma de voltar ao convívio social.

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