O caso Elizabeth Olten

em 20/06/2014


Hoje voltamos a abrir espaço nas páginas do blog Noite Sinistra para falar de um crime que atraiu a atenção da mídia mundial. O fato, que aconteceu em Cole County, Missouri, EUA, se tornou famoso não apenas pela natureza do evento, mas principalmente pela idade dos envolvidos, o que voltou a acalorar discussões a respeito de um assunto extremamente polêmico: A psicopatia infanto juvenil.

Como a grande maioria das crianças de nove anos de idade Elizabeth Olten gostava de sair de casa a tarde para brincar pela vizinhança, e às vezes até mesmo se aventurar no pequeno bosque que havia perto de sua casa, porém naquele dia 21 de outubro de 2009, Elizabeth faria sua ultima e derradeira visita ao bosque.


Bem próximo à casa de Elizabeth, vivia Alyssa Bustamante uma adolescentes de 15 anos, que, assim como uma grande parte dos jovens na sua idade, tinha seus problemas, desilusões e uma necessidade de auto afirmação, mas nada considerado anormal. Contudo naquele fim de tarde do dia 21 de outubro ela mostraria um lado que ninguém jamais imaginou que ela tivesse.

Alyssa Bustamante
Era uma tarde normal com o sol brilhando naquele fim de ano, por isso Elizabeth foi para a rua brincar, quando Alyssa a chamou para irem ao bosque, algo aparentemente normal tanto que a jovem Elizabeth nem hesitou a atender o convite da vizinha. Quando as duas já estavam consideravelmente embrenhadas no bosque, onde ninguém poderia vê-las, Alyssa mudou o seu comportamento, que até então era amistoso e gentil. A adolescente atacou Elizabeth, pegando-a pelo pescoço.


O crime

Alyssa apertou o pescoço da pequena Elizabeth com toda sua força, até que a menina parasse de oferecer resistência. Rapidamente Alyssa tirou de sua calça uma faca afiada e com sua presa desmaiada e imóvel, ela cortou a vitima com o afiado instrumento, abrindo sua garganta de uma orelha a outra. Esse corte seria suficiente para causar a morte de Elizabeth, mas Alyssa não se deu por satisfeita, e segurando a faca com as duas mãos ela apunhalou a vitima diversas vezes num ato insano e repleto de fúria. Alyssa ainda cortaria a vitima na região dos pulsos.

Todo o ato aconteceu em um período de 45 minutos.

Um ataque premeditado

Mas tudo aquilo não havia sido um ataque passional, pois Alyssa já vinha planejando há muito tempo a morte de sua pequena vizinha de nove anos, por isso depois de se deleitar matando a menina, ela levou o corpo até outro local, próximo aos fundos de sua casa, e enterrou a pequena em uma cova feita anteriormente.


Por volta das 19 horas os pais de Elizabeth, que sempre retornava cedo para casa depois das suas saídas, começaram a busca por sua filha, porém sem sucesso. Logo a Polícia local estava envolvida em uma busca gigantesca que durou duas semanas. As primeiras pistas começaram a surgir quando os investigadores começaram a interrogar os vizinhos. Quando a polícia chegou em Alyssa, o crime começou a ser descoberto.


Durante as investigações os policiais tiveram acesso ao diário de Alyssa Bustamante, onde a adolescente havia confidenciado o crime: “Eu a estrangulei, cortei a garganta e a esfaqueei, então agora ela está morta. Eu não sei como estou me sentindo. Foi incrível. Logo que passa a sensação de ‘oh, meu Deus, eu não posso fazer isso’, é realmente prazeroso. Agora estou nervosa e tremendo. Tenho que ir para a igreja agora… LOL”.


Julgamento de Alyssa Bustamante

A confissão escrita no diário e a frieza demonstrada pela jovem durante os interrogatórios conduzidos pela polícia, fizeram com que Alyssa fosse julgada como adulta. Em janeiro de 2011 ela acabou recebendo a pena de prisão perpétua.





Os advogados de defesa tentaram convencer o tribunal que Bustamante era uma adolescente perturbada em um lar desfeito, e que o uso de antidepressivos e remédios a deixou mais propensa à violência. No entanto, os promotores afirmaram que Bustamente teria premeditado o crime, mostrando grande controle e lucides. 


Patty Preiss, mãe de Elizabeth Olten

Momentos antes da sentença ser decretada, Bustamante levantou-se da cadeira e virou-se para a família de Elizabeth. “Eu sei que palavras nunca vão ser suficientes e não vão conseguir descrever exatamente como me sinto horrível por tudo isso”, disse a adolescente diante dos pais e irmãos de Elizabeth. “Se eu pudesse dar minha vida para ter ela de volta, eu daria. Desculpa”, completou.







Fontes: Dallia Negra, Mentes Perigosas e MurderPedia

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16 comentários:

  1. Já vi esse caso no canal de tv fechada ID, bom, pelo menos nos Estados Unidos esses animais ficam trancados para o resto da vida.

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    1. Verdade, se aqui no Brasil uma criança matar todo o Rio de Janeiro ela mal é presa ¬¬'

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    2. As vezes acontecem de alguns assassinos desse tipo acabarem sendo considerados com problemas mentais e internados em instituições de tratamento, mas eles levam muito a sério esses casos de mortes brutais e assassinos em série. O Brasil copia tanta coisa de fora, bem que poderíamos copiar isso tb...

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  2. Isso me lembrou uma coisa da minha infância. Tinha umas crianças que não queriam ser meus amigos, e eu imaginava amarrando elas e as matando. É uma coisa muito estranha para uma criança pensar uma coisa dessas. Hoje em dia eu não tenho mais esses pensamentos, nem com crianças nem com adultos, seja nesse caso de querer ser meu amigo ou não kkkkk e nem sei porq me dava isso na minha infância

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    1. Quando a gente é criança muitas vezes ficamos com raiva e desejamos o mal aos outros...isso é normal...anormal é ir lá e fazer o mal a tal pessoa...

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  3. Isso me lembrou uma vizinha de 8 anos que eu tinha. Ela sempre me acordava as 05:00h da manhã cantando musicas de Luan Santana e eu sempre tive muita vontade de matar ela, faria um furo na garganta dela, depois eu pegaria uma cadeira me sentava e ficava vendo ela sangrar ate morrer e depois eu daria um chute e iria embora.

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    1. Fiquei com medo de vc agora...rsrsrsr. Mas eu entendo seu ódio...eu tinha um vizinho desse tipo que perturbava os outros só que com funk...

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    2. ao menos nos EUA esses animais ficam trancafiados pra sempre, sem esse mimimi e essa frescura toda do Brasil, que só defende quem não presta

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    3. é verdade Ana...o que me assusta é que por mais que as punições seja duras e que os assassinos na grande maioria dos casos sejam capturados, sempre tem outro para aparecer no lugar. Tipo olha que loucura esse lance dos ataque a escolas. Isso me assusta um pouco...porque eles são punidos, mas parece que estão falhando na prevenção...

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    4. Deixa de ser otária trevosinha.
      É fácil querer matar quem é mais fraco que você, desejar ter o poder de fazer isso e ainda por cima planejar isso.
      Ignore usando fones de ouvido ou dando um toque pra mãe da menina, não seja estúpida, ninguém no fim fica impune. E não pense você que se você matar a garotinha vai conseguir acabar com um problema, certamente vai arrumar muitos outros. Só pensar ao invés de achar que essa ideia estúpida irá realmente funcionar.
      Aproveite e cresça, ser trevosinha é ridículo, ainda mais pagar de assassina e assustadora na internet.

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  4. Ela "nem exitou...." Porra, meu camarada, revise os textos antes de publicar, ou só fazer o famoso "recorta e cola", sem uma análise prévia. As matérias são interessantes, mas perdem muito do brilho pelos erros de grafia, de pontuação e de concordância.... Uma pena....

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  5. EXITOU = HESITOU
    LUCIDES = LUCIDEZ
    "os pais de Elizabeth, que 'SEMPRE ENTRAVA CEDO PARA CASA'"

    É foda! Brasil: um "país" REPLETO de analfabetos funcionais!

    PUTA QUE OS PARIU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  6. Eu não tenho nada para falar mais tenho algo para dizer mais não vou falar porque minha teoria a respeito do asunto iria chocar muita gente!!!

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