Crânios alongados ao redor do mundo

em 26/02/2014


Todos os amigos e amigas que acompanham o blog Noite Sinistra a algum tempo já repararam em uma certa inclinação que possuo no que diz respeito a abordar em minhas postagens assuntos que remetem a mistérios antigos, teoria dos deuses alienígenas e coisas do tipo. O texto abaixo mostra algumas curiosas imagens e informações a respeito de grupos humanos que adotaram a prática de alongar o crânio de membros da sociedade. O interessante nesse assunto são os motivos que poderiam ter levado esses povos, que muitas vezes não possuíam contato entre si a adotar a mesma prática, tal como diversas civilizações do passado passaram a construir pirâmides, ou mesmo a prática de Encolher Cabeças, que algumas tribos ao redor do mundo passaram a executar.

Cabeças alongadas no Peru


Em 1910 durante uma escavação antropólogos e arqueólogos, que estavam no Peru afim de estudar o misterioso, e pouco conhecido, povo que teria construído as enigmáticas linhas de Nazca, se espantaram com alguns achados feitos no local: Alguns esqueletos tinham os crânios estranhamente alongados, o que se tornou um mistério imediato para os estudiosos da época.

Mas os povos de Cahuachi no Peru não eram os únicos no planeta que possuíam crânios com esta deformação. Em todo o Peru podem ser encontrados crânios desse tipo. Na verdade eles são conhecidos pelos estudiosos muito antes das descobertas realizadas em Nazca. Em 1609 Garcilaso de la Vega explica os métodos utilizados pelos habitantes de algumas regiões do Peru: "Desde o nascimento, o crânio das crianças é comprimida entre duas placas coladas, que são apertados um pouco 'mais a cada dia. Depois de três anos, o crânio foi alterada para uma vida, para que você possa remover o dispositivo. "

Cabeças alongadas no Egito

No antigo Egito são comuns representações com indivíduos, incluindo o Faraó Akhenaton e até mesmo Nefertiti, o que levou muitos estudiosos a acreditar que essa prática poderia ter se originado no Egito, mas estudos posteriores afirmaram que esse estranho hábito teria sido realizado em diferentes partes do mundo quase que simultaneamente, derrubando a teoria de que a cultura egípcia teria sido a precursora de tal fenômeno global, e que os demais povos teriam apenas "imitado" o povo dos faraós.



Com relação a Akhenaton os amigos e amigas poderão acessar o link compartilhado acima, e conhecer algumas teorias, que afirmam que esse faraó teria uma suposta origem alienígena, e como isso se relacionaria com suas mudanças corporais, em especial o alongamento craniano.



Um fenômeno mundial

Achados arqueológicos mostram que a deformação craniana já estava em uso durante o período Neolítico, por volta de 10.000 aC, embora até 5000 aC a prática parece ser realizada em episódios esporádicos. Isto pode ser devido ao pequeno número de indivíduos submetidos a deformação, ou o número limitado de crânios descobertos.

Os primeiros exemplos dos mais antigos crânios alongados foram encontradas no sudeste da Austrália, em Coobool Creek e Pântano Kow. Surpreendentemente, alguns crânios da mesma época foram encontradas na caverna de Shanidar no Iraque. No Planalto leste do Brasil, foi recuperado um crânio que remonta a 7500 aC, com as mesmas características.

A partir de 5000 aC, a tradição de deformar o crânio parece sofrer uma expansão. A hipótese baseia-se no grande número de caveiras recuperadas. Apenas a 300 metros da aldeia de Onavas na parte sul do estado de Sonora, no México, foi encontrado túmulo coletivo onde jazem de 25 pessoas, 13 das quais têm a estranha deformação do crânio.

Crânio alongado encontrado no México
Cinco indivíduos com deformação craniana também têm uma mutilação dental. Essas práticas culturais são típicas de povos pré-colombianos encontrados ao sul do estado de Sinaloa e norte Nayarit, mas um primeiro absoluto para Sonora.

Crânios alongados e ornamentado já foram encontrados com conchas e caramujos já foram encontrados no Golfo da Califórnia. Diversos achados foram feitos em ilhas no Pacífico e até em Malta, ilha ao sul do continente europeu.

Na ilha de Páscoa podemos observar as gigantescas estátuas de rocha, cujas cabeças parecem apresentar o estranho alongamento.

No ano de 1870 um botânico alemão em expedição pelas florestas do Congo, descobriu tribos que faziam a deformação de suas cabeças desde crianças. Com tecidos presos às cabeças muito apertados, eles conseguiam ao longo dos anos promover um alongamento dos ossos do crânio.


Teorias e explicações

Alguns pesquisadores acreditam que a prática de alongamento ampliou quando grupos de caçadores-coletores começaram a fazer parte de ambientes urbanos. As modificações seriam motivadas por vários motivos como a busca por uma diferenciação social, demonstrando poder e, além disso, alguns estudiosos afirmam que os povos praticantes das deformações como forma de diferenciação buscavam, também, a ampliação das capacidades cognitivas, acreditando que um crânio alongado poderia, inclusive, ajudar o indivíduo a prever o futuro.

Independente do local da descoberta, a maioria dos crânios modificados apresenta semelhanças: sulcos transversais ou depressões foram observados em todos os crânios, sinais claros de que o alongamento é o resultado da manipulação intencional e não o resultado de problemas genéticos ou congênitos.


Especialistas apontam dois tipos de deformação craniana artificial: tabulares ou circunferencial. A modificação envolve a compressão tabular da frente ou de trás do crânio da criança. É o tipo mais comum de deformação em todo o planeta. Ao nascer, o crânio do bebê é comprimido entre duas placas, que achatam o rosto do bebê. Este tipo de mudança faz com que o crânio a expandir-se lateralmente e para trás.

Teorias alternativas

Muitos pesquisadores adeptos da teoria dos antigos Deuses Astronautas acreditam que tais modificações teriam sido realizadas como forma de tentar homenagear os Deuses vindo do céu. Classes dominantes como o caso de reis, ou mesmo sacerdotes seriam submetidos a tais procedimentos como forma de legitimar os seus "poderes" e status de herdeiros dos deuses, por se parecerem com esses deuses.


Segundo esses pesquisadores alternativos os Moais localizados na remota ilha de Páscoa seriam representações dos deuses, e é evidente que essas figuras de pedra possuem cabeças alongadas.


Crânio encontrado em Omsk, na Sibéria. Ele seria do ano 4 d.c.

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Um comentário:

  1. Então não vem da genética e sim por práticas utilizadas por eles mesmo. Incrível isso!

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